domingo, 29 de março de 2015

CELULARES E A SALA DE AULA, GREVE DOS PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE SÃO PAULO E ALUNOS VÍTIMAS.

Alguns governos têm usado a educação para capacitar os alunos a serem boas vítimas. Além disso, alguns pais tem feito um desserviço à educação dos seus filhos permitindo, e às vezes, até estimulando-o a levar o celular para a escola. Esta só é, em minha opinião, entre muitas outras, a questão que mais está em evidência entre aquelas que prejudicam o aprendizado se feita à revelia. Pouco se fala disso na educação pública. O Governo cria uma lei (que proíbe, mas não pune) e o Ministério Público, para minha infeliz surpresa, tem até aceitado denúncias de alunos que tiveram seus celulares tomados em sala de aula. Pobres vítimas...
Sim. Alguns políticos querem tirar o foco da questão de melhoria da remuneração dos professores com argumentos do tipo "os alunos não tem culpa", "o professor não pode tomar o celular", "com a greve os alunos é que são os maiores prejudicados", e até, "este ano será pago o maior bônus da história". Esses mesmos líderes não poupam esforços para apequenar as manifestações e negar veementemente que bônus e mérito não são aumento. São uma enrolação. Pois, são concedidos a partir de um cálculo injusto, possivelmente inventado por Isaac Newton e que só o Einstein conseguiria entender. Tudo isso com o objetivo de garantir que a classe permaneça desunida e que as árvores da discórdia e da insatisfação cresçam frondosas dentro da unidades escolares. Infelizmente, muita gente desinformada, compra essas ideias e lançam comentários cheios de ódio e preconceito contra os professores que optaram em exercer um direito constitucional que é a greve por melhorias trabalhistas. Pode acreditar, tais comentários não irritam os professores. Afinal, a maioria deles têm recebido esse tipo de tratamento nas escolas de grande parte dos alunos, pais e até de próprios membros de sua comunidade escolar. Então, as ofensas que os *chorumes da internet postam não são novidade para os educadores da contemporaneidade.


Para piorar, algumas emissoras se esforçam para tornar isso verdade não dando espaço em sua programação para a divulgação da outra parte interessada. Resultados de pesquisas recentes apontaram que existem professores formados em quantidade suficiente para suprir o déficit de vagas na educação. Isso é pesquisa. Fato consolidado. No entanto, poucos querem ir pra sala de aula. Os atrativos são poucos, as responsabilidades são muitas e não é preciso ser consultor financeiro para concluir o que mais conta na escolha do trabalho é o salário. Não há problema em o professor ser assistente social, psicólogo, advogado, faixa preta em alguma arte marcial, desde que seja pago por isso. Apesar de já terem sido chamada de mau casadas, conheço muitas professoras que colocam a mão na massa e no bolso para melhorar suas aulas sem esperar nada em troca, recortando, colando, fazendo trabalhos artesanais, brincadeiras, brindes, cursos de capacitação, etc.   
Concordo que do jeito que está os alunos se tornarão vítimas. Serão vítimas do desemprego, da gravidez precoce, da intolerância, da futilidade e da marginalização social, assim como constatou o filósofo francês Marquês de Condorcet “...sob a mais livre das constituições um povo ignorante é sempre escravo.”

Chorume: Aquele que usa as redes sociais está só para **"trolar", ou seja, sempre leva as conversas para o xingamento, nível de esgoto, faz ataques gratuitos a todos os partidos. Diz-se apartidário, mas é claramente seguidor da cartilha de um partido específico. Dissemina o ódio contra tudo e contra todos. Você dever ignorar, pois se der atenção, o objetivo dele será alcançado.


4 comentários:

  1. Gostei muito do jogo por que é uma forma de conhecermos novas plantas novos lugares e entendermos mais sobre a epidemia, pademias e endemias
    Também é legal o fato de podermos usar nossa imaginação sem nenhum limite e conhecer vários vírus diferentes e interagir com outras pessoas do grupo pra trocar idéias e fazer planos para o bem ou para o mal

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. O jogo D7N3 desenvolvido pelo professor Juliano Gonçales é uma forma eficaz de aplicar ensinamentos sobre epidemias, endemias e pandemias. A interação dos alunos faz com que a aprendizagem seja cada vez maior. Alem de aumentar os conhecimentos, o jogo desenvolve a criatividade de cada um, e isso ajuda os mesmos em outras materias.
    Com o jogo adquirimos conhecimentos sobre as doenças predominantes em nosso país, sintomas, tratamento,transmissão de outras doenças, nome de vírus desconhecidos pelos alunos,vacinas e formas de cura, e principalmente, como trabalhar em equipe.

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  4. Através deste jogo, tive uma boa noção de como uma doença pode se criar, os vários níveis da doença, e mais de como é feita uma vacina para a população, como ela é imunizada, e as diferentes formas de se conseguir uma vacina.Essa forma de aprendizagem é muito boa, pois nos incentiva a ler, a pensar bastante, e a pesquisar mais sobra o assunto trabalhado. Também é uma forma bastante divertida de se aprender uma matéria.

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