De
acordo com o Doutor em Linguística e professor da Universidade de Brasília,
Herbert Andreas Welker, se considerarmos todos os países que existem no mundo
existem poucas pesquisas sobre o uso do dicionário.
No
entanto, estimular o estudante a trabalhar continuamente com esse recurso
propicia ao mesmo uma autonomia em relação a buscar os significados de palavras
e a enriquecer seu vocabulário sem ficar prisioneiro da orientação docente. É
importante que desde cedo os pais motivem os filhos a adquirir o hábito de
usá-lo e os professores permitam essa prática.
O
exemplar da imagem é chamado Míni Aurélio e conta com mais de 30 mil verbetes.
Costumo fazer uma conta junto com meus alunos que se eles a cada dia se
apropriarem de cinco palavras novas presentes nesta versão, em pouco mais de 15
anos conhecerão todas as palavras que a compõe. O que não é muito. Afinal, em
média, nos dicionários online existem mais de 400 mil verbetes cadastrados.
A
cada dia que passa essa marca de verbetes aumenta. Pois, quando estava no
ensino médio e perguntei para uma de minhas professoras qual era a palavra mais
extensa da língua portuguesa ela me apresentou a famosa “Inconstitucionalissimamente”,
com 27 letras (Ato praticado de forma que este seja contrário a constituição
vigente). Hoje ela é praticamente um “oi” perto da campeã de extensão de
extensão no nosso idioma, a humilde
“Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconitico” com 46 (que refere-se a um Doença
pulmonar causada pela inspiração de cinzas vulcânicas). Mas em termos mundiais,
se juntar as duas, a soma total não alcança a metade do número de letras que
compõe a maior palavra do mundo, composta por 173, o xingamento nórdico
“pionaliopecaedriajerkdivhdjaldkrjanekdociddonamzzaripdeecedeogeidofnsyejitecoalemmetpoadeclapenneaemahsjvukdubvgofndocvirorivobnidpodovusodurnrhyvudoenbhsfciofnpemerohivokri”.
Dicionários
são muito uteis. Nessa volta às aulas, não deixe de usar o seu.
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