Que você tenha muita saúde para conquistar todo o resto. Felicidades.
O
costume de comemorar o dia do aniversário é histórico e começou no antigo Egito,
mas naquele tempo essa celebração era exclusivamente para faraós e deuses
adorados naquela região e época (acerca de 3000 anos), ou seja, ela não se
estendia às pessoas comuns. Com o tempo, esse hábito passou para os gregos, romanos
e finalmente a todas as nações que adotaram o cristianismo como religião e celebram o nascimento de Cristo até hoje. Além
disso o jeito de comemorar os aniversários foi se modificando e em 1875, nos
Estados Unidos foi criada a primeira versão do “parabéns a você” que foi
aperfeiçoada em 1924 e recebeu sua versão brasileira em 1942 em um concurso de
rádio no Rio de Janeiro. Com os cartões de aniversário foi mais ou menos a
mesma coisa, pois depois de ser criado pelos ingleses há quase cem anos ele
acabou sendo adotado no mundo todo.
Atualmente
é a internet e as redes sociais que se encarregam de deixar essa parte da
cultura mais moderna e eu acho muito legal a ferramenta do Facebook que mostra
os amigos que estão fazendo aniversário naquele dia. Isso porque com ela é
possível comparar aqueles que fazem sopram velinhas na mesma data. Nessas
comparações e análises que já faço há algum tempinho tenho percebido, pelo
menos entre meus amigos, que os que nasceram no mesmo dia e mês têm muita, mas
muita coisa em comum: a personalidade, o gênio, as convicções e até o humor.
Além disso, por causa dessa ferramenta eu acabei adquirindo o hábito de
felicitar os aniversariantes com tudo aquilo que eu acredito que um ser humano
precise para alcançar todos os seus objetivos que é a saúde. Com ela podemos de
maneira autônoma e independente correr atrás dos nossos objetivos, sonhos,
crenças e sem ela, não. Por isso, eu quase sempre parabenizo os amigos de redes
sociais do mesmo jeito “Que você tenha muita saúde para conquistar todo o
resto. Felicidades."
Este
costume me proporcionou um dos momentos mais engraçados da minha carreira até
hoje: em certa ocasião uma aluna me provocou um ataque de risos no meio de uma
explicação quando, de maneira inesperada, espontânea e em uma sala lotada ela
me parabenizou com a minha própria frase clichê e daí a sala “veio abaixo”. Os
alunos só riam e gargalhavam e deram mais uma prova que o assunto “aniversário”
é um daqueles que envolve todo mundo porque é algo inerente a qualquer
indivíduo e vai se estender ainda por muito tempo.
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